Assim como os adultos as crianças são constantemente estimuladas ao consumo. Propagandas de brinquedos pipocam na tevê e vídeos pela internet. Por isso é importante que desenvolvam uma relação saudável com o dinheiro desde cedo e, nesse sentido, provavelmente, vem aquele questionamento: “mesada: dar ou não dar”.
Essa realmente pode ser uma forma interessante de iniciar conceitos da educação financeira. Mas, existem alguns pontos a serem considerados antes de adotar a prática da mesada. Neste artigo vamos aprofundar o tema e convidamos você a continuar a leitura para decidir se vale ou não apostar nesse hábito.
Educação financeira x mesada
O dinheiro faz parte de nossas vidas e é a partir dele que adquirimos desde produtos básicos para sobrevivência, a exemplo dos alimentos, até o que nomeamos como “sonho de consumo”. Dessa forma é de extrema importância saber como administrá-lo.
Nesse sentido, a mesada pode ser uma aliada, pois por meio dela é possível ensinar conceitos básicos e importantes para toda vida sobre planejamento e controle financeiro. Crianças que aprendem lidar com o dinheiro, em geral, se tornam adultos mais conscientes quanto ao seu uso.
5 prós e 5 contras em dar mesada
Apesar de ser uma importante ferramenta de educação financeira para as crianças, a mesada tem sim prós e contras, como mostraremos agora:
As vantagens em dar mesada:
1 – Por meio da prática é possível ensinar o valor do dinheiro e reflexões sobre o melhor custo-benefício em adquirir certos produtos e/ou serviços
2 – Com a mesada as crianças aprendem a economizar e evitar dívidas
3 – Contribui para o senso de responsabilidade com o dinheiro, ou seja, que ele não deve ser desperdiçado
4 – Ajuda a reforçar o aprendizado de cálculos matemáticos
5 – Contribui com a autoestima e a confiança, já que as crianças estão lidando com algo tão importante que é a administração do dinheiro
As possíveis desvantagens da mesada:
1 – Pode gerar a noção de que o dinheiro vem fácil, especialmente quando não há uma contrapartida para o recebimento da mesada
2 – Por outro lado a criança pode começar a fazer tudo pelo dinheiro, principalmente quando não há uma combinação clara de como a mesada funcionará
3 – Dar a ideia de que o reconhecimento por boas ações só vem pelo dinheiro
4 – Pode gerar conflitos na escola porque a criança recebe mais ou menos que os colegas
5 – Reforçar a ideia de que qualquer problema com o dinheiro os pais estarão disponíveis para socorrer
Mas afinal: Mesada dar ou não dar?
Como mostramos aqui há prós e contras em adotar esse hábito. Então, tudo vai depender de como os pais pretendem abordar a questão. Nesse sentido é muito importante considerar, por exemplo, as condições financeiras da própria família para que as crianças tenham noção da própria realidade.
Outro ponto a se considerar é a idade. As crianças muito pequenas certamente terão mais dificuldade de entender sobre os valores. Já as maiores sabem que entre receber R$ 1 e R$ 10 há uma grande diferença.
Uma dica é estabelecer a quantia de acordo com a faixa etária: R$ 6 para as crianças com seis anos, R$ 8 para as de oito anos e assim por diante. Isso pode funcionar muito bem para as famílias em que há mais de uma criança, já que há uma regra estabelecida.
Mesada: dar ou não dar. Como essa é uma questão bastante particular, nesse artigo buscamos oferecer aspectos para ajudar na decisão. Diante dos prós e contras o que vale mesmo é analisar o que melhor corresponde a realidade da sua família. Lembrando que há muitas formas de inserir a educação financeira como convidar os pequenos para fazer compras e preparar uma das receitas do Dino Chef, clube de culinária infantil, que oferece o passo a passo de pratos saudáveis e saborosos.
Agora confira também em nosso blog o artigo sobre educação financeira.