Pais e mães, especialmente os de primeira viagem, costumam ficar entusiasmados a cada nova etapa de desenvolvimento da criança. Por outro lado, surge também uma certa ansiedade em saber se o filho(a) está correspondendo as expectativas de sua faixa etária. A alfabetização infantil faz parte desse universo de dúvidas e angústias.
Isso acontece principalmente quando existem comparações: “O filho da minha prima começou a ler aos cinco anos. O da vizinha tinha apenas quatro.” É importante salientar que cada criança é única e, portanto, será necessário respeitar o seu processo de desenvolvimento. Assim, vale esclarecer que o acompanhamento é mais relevante do que a idade. Se você está vivendo esse momento ou simplesmente gostaria de saber mais do assunto, acompanhe a seguir.
Alfabetização infantil: qual a idade certa?
Dificilmente há um consenso sobre a idade ideal para o processo de alfabetização. No entanto, a Base Nacional Comum Curricular (BNNC) que normatiza o ensino no país, considerando conhecimentos e competências exigidas dos alunos em cada fase escolar, indica que os estudantes devem aprender a ler e escrever até o segundo ano do Ensino Fundamental.
Nesta etapa, as crianças costumam ter entre sete e nove anos. Muitos alunos, no entanto, principalmente os oriundos de escolas particulares, já chegam ao primeiro ano do Ensino Fundamental praticamente alfabetizados, ou seja, antes dos sete anos de idade.
Alguns são estimulados a essa prática não somente na escola como também em casa. Mas, será que isso é saudável? Vamos descobrir no próximo tópico.
Os pais devem contribuir com a alfabetização em casa?
Não há qualquer problema em estimular a alfabetização em casa. Inclusive, estudos indicam que ao ler para um bebê os pais já estão contribuindo para habilidades relacionadas ao processo da leitura e da escrita. A grande questão é como fazer isso de forma natural, sem forçar os limites dos pequenos.
É por este motivo, aliás, que as escolas da educação infantil têm foco no desenvolvimento das habilidades motora, de convívio social e da criatividade. Vale destacar também que na primeira infância os pequenos não conseguem prestar atenção em uma única atividade por muito tempo.
Assim, em casa, o que os pais podem fazer é dar o exemplo. Convidar os filhos para acompanhar a leitura de um livro infantil, os ajudando a identificar, por exemplo, letras que façam parte do seu nome e demais familiares. Tudo isso de uma maneira leve, sem qualquer tipo de pressão. É dessa forma, que realmente poderão contribuir com a alfabetização.
Que tipo de leitura é a mais indicada?
Existem muitas opções de livros capazes de estimular a alfabetização dos pequenos. Pode ser uma obra clássica como o “Pinóquio” ou histórias de autores contemporâneos. Na hora da escolha, o mais importante é levar em consideração a faixa etária da criança para que ela sinta curiosidade em acompanhar o enredo.
Além dos livros, ler uma receita culinária pode exercer o mesmo efeito, assim como também é uma prática muito divertida e que ainda rende momentos únicos em família. Dessa forma, podemos concluir que qualquer tipo de leitura é benéfica nesse processo de alfabetização.
Se você estava na dúvida sobre a alfabetização infantil, já sabe que o mais importante é o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita e não a idade. Embora isso aconteça, em geral, aos seis anos, cada criança tem o seu próprio tempo e deve ser estimulada de maneira leve e descontraída, sem pressão. Como mencionamos, ler uma receita enquanto cozinham juntos pode ser uma ótima pedida e o Dino Chef te ajuda nessa tarefa com kits incríveis.
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