educação financeira

A cena é clássica: você e seu filho acabam de colocar os pés no shopping e ele já pede um brinquedo. No entanto, seja pela pressa ou por falta de dinheiro naquele momento, você logo vai dizendo: “na volta eu compro”. A estratégia pode funcionar, mas será que não seria melhor começar a conversar com a criança sobre educação financeira?

Crianças com mais de três anos de idade, em geral, já conseguem compreender que para ter um brinquedo de uma loja é preciso pagar por ele. Assim, nessa fase vale começar a explicar de onde vem o dinheiro, como consegui-lo e o quanto é preciso ter para realizar tal compra.

Existem diversas formas de introduzir a educação financeira em casa e a seguir vamos apresentar algumas delas. Confira:

Por quê a educação financeira é tão importante?

Antes de indicar sugestões para abordar o assunto com as crianças vale destacar a importância da educação financeira. Afinal, vivemos em um sistema no qual saber lidar com o dinheiro pode evitar diversas frustrações e problemas futuros, como inabilidade para gerir as contas e por consequência, o endividamento.

Um dos principais objetivos da educação financeira é de que as crianças desenvolvam uma relação saudável com o dinheiro. Isso significa compreender o quanto ele é importante para a nossa vida em sociedade, mas que é preciso esforço para conquistá-lo, ou seja, trabalhar.

Esse processo de educação também será importante para contemplar outros aspectos importantes para o desenvolvimento da criança como: “não podemos ter tudo o que queremos”, “o dinheiro é importante, mas não é fundamental para nossa felicidade” e que “às vezes é preciso paciência para juntar determinado valor”.  

Quais os benefícios de tratar o assunto para o futuro das crianças?

Em complemento ao tópico acima, podemos concluir que os benefícios da educação financeira para o futuro das crianças são diversos. Quando adultas, essas crianças provavelmente serão mais econômicas e evitarão desperdícios.

É de se imaginar também que serão mais propensas a um planejamento financeiro para atingir os seus objetivos de consumo. Em resumo conseguirão organizar suas compras e contas sem entrar no vermelho. Além disso, de certo estarão mais ligadas ao mercado financeiro e as possibilidades de transações, seja com a finalidade de economizar ou fazer o dinheiro render.

Uma geração que entende o valor e a gestão dinheiro se beneficia e impacta positivamente a economia de um país, tanto é que a educação financeira faz parte da grade curricular das escolas.

4 sugestões para abandonar de vez o “depois eu compro”

1 – Converse com as crianças

O primeiro passo da educação financeira é abordar o assunto com as crianças, mas de forma compreensível e em acordo com a sua faixa etária. Parece óbvio, mas é fundamental fazer com que o tema seja atraente e descomplicado.

2 – Exercite os ensinamentos na prática

Vocês podem, por exemplo, ir ao supermercado fazer compras para preparar uma receita de café da tarde. Nesse processo é possível inserir diversas lições como a diferença de preços, o troco e noções de economiza.

 3 – Leia sobre o tema junto com seus filhos

Existem muitos livros que, de certa forma, abordam a educação financeira. Assim, além de ensinar aspectos importantes deste tema, você ainda ajuda a incentivar outro hábito extremamente saudável, o da leitura.

4 – Compre um cofrinho

Essa prática pode surtir bastante efeito para ensinar que é preciso paciência para atingir certos objetivos de consumo. Dessa forma, se a criança deseja um brinquedo específico, combine com ela um prazo para que consigam o valor necessário. A cada semana dê uma quantia para ela guardar nesse cofrinho e faça as contas do quanto ainda precisa para atingir a sua meta.

Neste artigo você pôde constatar que é possível abandonar o “na volta eu compro”. isso por da educação financeira que traz diversos benefícios para o futuro das crianças. Se desde cedo elas aprendem como gerir as finanças, certamente crescerão adultos mais conscientes e que terão uma relação saudável com o dinheiro. Para tanto é indispensável encontrar uma forma leve e divertida de tratar do assunto, a fim de que ele se torne atraente, como fazerem compras dos ingredientes de uma receita saborosa para o jantar. Que tal?

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